Foto: Reprodução/Internet
Nesta quinta-feira (8), quatro votações estão previstas: duas na parte da manhã (5h30 e 7h) e duas à tarde (12h30 e 14h); para ser eleito, um papável precisa receber no mínimo 89 votos
Acontece nesta quinta-feira (8) o segundo dia de votação no conclave para eleição do novo papa. Após um primeiro dia sem que nenhum cardeal conseguisse 89 dos votos dos 113 cardeais – o mínimo necessário para ser eleito – mais uma rodada de votação será realizada. Só nesta quinta, estão previstas quatro, sendo que em duas a fumaça só saíra da chaminé da Capela Sistina se houver um eleito. Se espera que o nome do sucessor de Francisco seja conhecido até o final de semana.
Confira agenda desta quinta
- 5h30 – Primeira votação do segundo dia. Só haverá fumaça se de fato um papa for eleito.
- 7h00 – Acontece a segunda rodada de votação e, caso não haja papa, a fumaça preta sairá da chaminé da capela Sistina.
- 12h30 – Terceira rodada de votação. Só haverá fumaça se de fato um papa for eleito.
- 14h00 – Última rodada de votação do dia. Se o papa for definido, sairá fumaça branca da chaminé da capela Sistina. Se não houver definição, sairá fumaça preta.
O conclave está sendo realizado na Capela Sistina e é presidido pelo Cardeal Pietro Parolin, na ausência do decano, Cardeal Re, que tem 91 anos. Se nenhum nome for escolhido no segundo dia de votação, haverá um terceiro dia de reunião. Caso também não tenha sido eleito nenhum pontífice e a Igreja continuar sem papa, uma pausa de 24 horas é feita para orações. O conclave ocorre ao longo de quantas rodadas de votação forem necessárias até que um candidato obtenha uma maioria de dois terços, o que desencadeia a fumaça branca que anuncia ao mundo que um novo papado começou. Não há um franco candidato, como com Bento XVI, eleito em 2005.
Na última missa antes do início do conclave, houve apelo pela unidade da Igreja. O decano do Colégio Cardinalício, Giovanni Battista Re, de 91 anos, reforçou durante a homilia o pedido de unidade da Igreja em um “momento difícil e complexo da história”. “Estamos aqui para invocar a ajuda do Espírito Santo, para que seja eleito o papa que a Igreja e a humanidade precisam”, afirmou. Na reunião pré-conclave também ficou dividido que o próximo pontífice deveria avançar com as reformas do papa Francisco. Entre os tópicos abordados, destacaram-se as ações contra o assédio sexual, a pedofilia e a crise climática. Além disso, discutiram a necessidade de modernizar a Cúria Romana e implementar medidas de austeridade nas finanças do Vaticano.
Os cardeais também reafirmaram seu compromisso com iniciativas simbólicas, como o Dia Mundial dos Pobres, o que sugere que a continuidade das políticas de Francisco será um fator relevante na escolha do próximo papa. Essa decisão reflete uma intenção de manter a linha de atuação que tem caracterizado o pontificado atual.
Com informações da AFP