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Roda de diálogo envolveu servidores da secretaria de gestão de pessoas e foi aberto pelo juiz coordenador adjunto do Nejure, Max Nunes

A segunda reunião de círculos do projeto de justiça restaurativa do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) aconteceu na tarde desta terça-feira (03/06). O trabalho visa disseminar as práticas restaurativas através de círculos de construção de paz e de diálogo num projeto que vem sendo desenvolvido desde o início de maio.

A segunda reunião de círculo no TRE-PB foi aberta pelo juiz coordenador adjunto do Núcleo Estadual de Justiça Restaurativa (Nejure) do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), Max Nunes, e acompanhada pelas facilitadoras Suerda Araújo e Valnia Veras. Participaram servidores ligados à secretaria de gestão de pessoas do TRE-PB.

Na abertura, o juiz Max Nunes explicou a origem e propósito da justiça restaurativa explicando que os princípios são da horizontalidade, voluntariedade e confidencialidade. Assim, todos ficam em círculos de igual para igual, não são obrigados a participar e ainda se comprometem em manter em sigilo todos os diálogos vivenciados.

“A justiça restaurativa tem o objetivo de criar uma cultura organizacional mais inclusiva e colaborativa, reforçando valores como empatia, respeito e responsabilidade compartilhada”, explicou o juiz, acrescentando que os círculos vão acontecer na sede do TRE-PB e também nos cartórios pelo estado.

Segundo Max Nunes, são feitas ações de sensibilização por grupos e vivências práticas. “Através disso criaremos condições para ofertar e estimular o engajamento voluntário dos servidores para que a política da justiça restaurativa seja uma prática perene e não apenas em 2025”.

O trabalho do Nejure foi apresentado aos servidores do TRE-PB no início de junho. As reuniões de círculos começaram na semana passada, com os secretários da gestão. Os próximos círculos vão acontecer quinta-feira (05/06) e na segunda-feira (09/06). O calendário na sede do tribunal vai seguir nos dias 11, 16, 17 e 18 de junho.

Vale lembrar que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) elegeu 2025 como o Ano da Justiça Restaurativa nas Instituições para o Poder Judiciário. A visão é de que a melhora do ambiente de trabalho impacta diretamente na qualidade da entrega do serviço público.

Com informações da Ascom/TRE-PB