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Um dos pilares da Seleção, o goleiro Alisson fez uma avaliação geral da atuação nas Eliminatórias e se queixou das trocas frequentes de treinador no comando do Brasil. O ídolo do Liverpool-ING foi titular na vitória sobre o Paraguai nesta terça-feira (11), por 1 a 0 – resultado que garantiu a classificação direta à Copa do Mundo de 2026.

“Estou muito feliz com a classificação, mas foram as Eliminatórias mais complicadas que eu disputei, por tudo o que se passou”, disse o goleiro. Questionado sobre quais seriam essas tais dificuldades, ele disse que não dá para o Brasil ser dirigido por quatro nomes diferentes em 16 rodadas de Eliminatórias.

“Obviamente, as questões internas (atrapalharam). As externas, entristecem. Uma seleção do tamanho da brasileira passar por esse tipo de coisa… A gente não tem de se acomodar, mas faz tempo que é assim. Dentro de campo sempre fomos blindados, nesse ciclo não fomos blindados e isso refletiu em campo”, disparou o goleiro.

Artigos Relacionados Começou com Ramón Menezes de maneira interina, dividiu Fernando Diniz com o Fluminense, apostou em Dorival Júnior, até conseguir a contratação daquele que era o plano inicial, Carlo Ancelotti. Durante a entrevista, Alisson fez questão de citar os nomes para explicar sua revolta.

“Um interino… (Depois), o Diniz dividindo com um clube… E é um ótimo profissional, um dos melhores, mas teve de comandar os dois. Fico sem palavras para isso. Depois, o Dorival tentou e não deu certo, infelizmente, pois é um grande profissional. Chegou Ancelotti, que era o plano de sempre, por vontade da CBF e dele”, pontuou.
Com informações da Itatiaia