O foragido apontado como um dos grandes nomes do narcotráfico no país é condenado a 25 anos de prisão em outros dois processos
Dentre as movimentações, está as de empresas suspeitas de ligação com o megatraficante internacional André Oliveira Macedo, o André do Rap, foragido desde que foi solto em 2020 pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal. “Chegou-se ao total de R$ 25.168.000,00 em valores considerados suspeitos”, afirma o documento.
André do Rap, de 47 anos, foi beneficiado por uma decisão individual do então ministro Marco Aurélio Mello, que viu excesso de prazo na prisão processual (sem condenação definitiva) e determinou que ele fosse solto. A liminar foi cassada pelos demais ministros, mas ele já havia deixado a penitenciária e não foi mais encontrado.
André do Rap morava em Santos (SP), mas ia, aos fins de semana, para Angra dos Reis, na Costa Verde do Rio. Também fazia com frequência voos fretados para Jacarepaguá, na zona oeste carioca, onde tratava de outros negócios.
O traficante levava uma vida de luxo e conforto: promovia festas, vivia em mansões e viajava de helicóptero para participar de reuniões de negócio. Os investigadores conseguiram chegar até o traficante após monitorar a compra de uma lancha Azimut, de 60 pés, avaliada em R$ 6 milhões. A aquisição teria sido feita por um laranja.
A embarcação estava sob cuidado de três marinheiros. O imóvel também contava com caseiro e uma série de empregados domésticos.
O criminoso também já passou uma temporada em Portugal e na Holanda antes de ser preso em 2019, onde pode ter estreitado relações com traficantes internacionais. Ele é suspeito de ter comunicação direta com membros da ‘Ndrangheta, grupo mafioso italiano, e é um dos responsáveis pela Sintonia do Tomate, o setor do tráfico internacional de drogas do PCC.
Com informações do Estadão Conteúdo/msn.com