O partido da líder opositora da Venezuela, María Corina Machado, pediu nesta sexta-feira (6) ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, um “reajuste” das medidas que restringem a entrada de venezuelanos nos Estados Unidos e que as “concentre” contra aqueles que apoiam o governo de Nicolás Maduro.
Da lista, sete países, incluindo Venezuela e Cuba, terão restrições parciais de entrada, enquanto cidadãos de outras 12 nações, entre elas Irã e Afeganistão, serão “totalmente restringidos e limitados” de viajar aos EUA.
“Acreditamos ser fundamental ajustar as medidas que restringem a mobilidade dos venezuelanos para todo o território americano”, indicou o Vente, partido fundado por Machado, em um comunicado.
Desta forma, “que sejam expressamente focadas naqueles que apoiam o regime criminoso na Venezuela ou cometem atos ilegais fora do país”.
A medida, que inclui migrantes e não migrantes, proíbe a residência, o turismo, os vistos de estudo e para atividades comerciais, conferências, reuniões e negociações.
“Estão te enganando (…) e eu saio em defesa da dignidade, da honra e da decência do povo valente da Venezuela e da migração venezuelana nos Estados Unidos”, afirmou o presidente venezuelano dirigindo-se ao seu contraparte americano.
O magnata republicano afirma ter tomado a decisão após um ataque com um lança-chamas artesanal no Colorado, em 1º de junho, contra manifestantes que exigiam a libertação de reféns israelenses em Gaza.
As relações entre EUA e Venezuela foram interrompidas em 2019. Os governos tiveram uma reaproximação em janeiro de 2025 para concordar com a deportação de imigrantes venezuelanos.
Trump também rejeita a reeleição de Maduro em 2024, após alegações de fraude por parte da oposição, e cancelou as licenças que seu antecessor Joe Biden autorizou para multinacionais petroleiras operarem na Venezuela em meio ao embargo de petróleo imposto em 2019.
“Agradecemos ao governo Trump por seu apoio à causa democrática e à luta contra a tirania de Nicolás Maduro, cuja saída é a única garantia para o retorno de nossos concidadãos e para a estabilidade da região”, ressaltou o Vente.
Com informações do www.msn.com