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A Rússia lançou neste domingo, 18, o maior ataque de drones contra a Ucrânia desde o início da guerra entre os dois países, em fevereiro de 2022. O ataque ocorre na véspera de uma conversa telefônica entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com a intenção de discutir os rumos da guerra.
Na linha de frente do conflito, o Exército russo afirma ter tomado uma nova cidade, Bahatir, na região leste de Donetsk.
Sem fazer menção aos ataques, Putin reiterou neste domingo que deseja “eliminar as causas” do conflito na Ucrânia e “garantir a segurança do Estado russo”. O líder russo acrescentou que o exército possui tropas e equipamentos necessários para cumprir os objetivos.
Putin deve conversar com Trump nesta segunda sobre a guerra, em mais uma tentativa de mediação do presidente americano. Desde que voltou à Casa Branca, Trump pressiona Moscou e Kiev a parar com os combates.
A reunião, que durou menos de duas horas, não resultou em um cessar-fogo, conforme exigido por Kiev e os aliados ocidentais, e apenas uma troca de prisioneiros foi acordada.
Encontro de Zelenski com JD Vance
Em paralelo, o presidente ucraniano Volodmir Zelenski se reuniu neste domingo com o vice-presidente dos EUA, JD Vance, em Roma. Os dois estavam na cidade para a missa inaugural do papa Leão XIV. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, também esteve presente.
Nas redes sociais, Zelenski classificou a reunião de boa e reiterou que “a pressão sobre a Rússia deve continuar até que ela esteja disposta a acabar com a guerra”.
O líder ucraniano também se encontrou com Leão XIV no Vaticano e chamou o papa de “um símbolo de esperança para a paz” depois que o pontífice falou na Praça São Pedro sobre a “Ucrânia martirizada”. “A autoridade e a voz da Santa Sé podem desempenhar um papel importante para pôr fim a esta guerra”, escreveu ucraniano nas redes sociais.
Com informações da AFP, AP