Foto: Reprodução/Internet

 

 

Governo federal não concorda com o enquadramento dos grupos na categoria; intenção é fortalecer a cooperação com os Estados Unidos para monitorar e rastrear o fluxo financeiro dessas organizações

Após a prisão de Celsinho da Vila Vintém, um dos traficantes mais antigos em atividade no Rio de Janeiro, as autoridades locais estão intensificando seus esforços para combater o narcotráfico de maneira mais eficaz. Uma das estratégias em discussão é buscar apoio dos Estados Unidos para classificar facções criminosas como narcoterroristas. A cúpula de segurança do estado acredita que grupos como Comando Vermelho, Terceiro Comando Puro e Amigos dos Amigos possuem características de atuação semelhantes a grupos terroristas, o que justificaria essa classificação. A intenção é fortalecer a cooperação com as forças de segurança norte-americanas, que dispõem de tecnologias avançadas para monitorar e rastrear o fluxo financeiro dessas organizações.

A estratégia das autoridades fluminenses é asfixiar financeiramente as facções, em vez de apenas confrontá-las nas comunidades. O reconhecimento das facções como narcoterroristas pelos Estados Unidos abriria portas para uma cooperação técnica, permitindo o uso de ferramentas americanas e a capacitação dos agentes de segurança do Rio de Janeiro. A visão das forças de segurança é que grupos que atentam contra a vida de inocentes, impedem a liberdade de ir e vir e atacam o patrimônio público devem ser considerados narcoterroristas. Essa abordagem visa não apenas enfraquecer as facções, mas também desmantelar suas redes de apoio e financiamento.

*Com informações de Jovem Pan