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Primeiro-ministro Keir Starmer, que sempre se opôs à saída do bloco, está agora empenhado em firmar novos acordos comerciais para mitigar os efeitos negativos do Brexit

Desde a decisão de 2016 de deixar a União Europeia, o Reino Unido tem enfrentado desafios econômicos significativos. A conclusão das negociações do Brexit em 2020 não trouxe o alívio esperado, e o país continua a lidar com uma perda anual de comércio com a União Europeia, estimada em mais de 100 bilhões de libras, o que equivale a mais de R$ 600 bilhões. Diante desse cenário, o primeiro-ministro Keir Starmer, que sempre se opôs à saída do bloco, está agora empenhado em firmar novos acordos comerciais para mitigar os efeitos negativos do Brexit.

Esses esforços de aproximação ocorrem em um contexto de relações transatlânticas tensas. O Reino Unido, enfrentando fortes taxações dos Estados Unidos, busca alternativas mais próximas, como a Europa, para fortalecer sua economia. A expectativa é que esses acordos possam trazer benefícios econômicos tanto para os britânicos, que enfrentam dificuldades, quanto para os europeus, que veem no Reino Unido um mercado consumidor de mais de 60 milhões de pessoas e um parceiro com expertise tecnológica.
Com informações da AFP