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Carlo Ancelotti foi anunciado como o novo técnico da Seleção Brasileira nesta segunda-feira (12), após muitas semanas de rumores. O italiano chega com a difícil missão de reacender a esperança pelo hexacampeonato na Copa do Mundo de 2026. No entanto, esse não é o único desafio enfrentado pelo futebolista recentemente.

No começo do mês passado, Carlo precisou prestar depoimento após ser acusado de fraude fiscal pelo Ministério Público Espanhol. O órgão pede pena de quatro anos e nove meses de prisão para o técnico.

Carlo é acusado de ocultar das autoridades fiscais parte da renda que faturou com direitos de imagens em 2014 e 2015, durante sua primeira passagem como técnico do Real Madrid. Cerca de 1,2 milhão de euros (R$ 7,5 milhões) teria sido fraudado, segundo as acusações.

As autoridades fiscais da Espanha alegam que ele declarou os rendimentos como treinador, mas ocultou valores proveniente de direitos de imagem e até alguns imóveis.

O pedido de pena foi reforçado pelo Ministério Público do país um dia após ele prestar depoimento. “Entendemos que os fatos de fraude, ocultação e omissão estão presentes”, disse o promotor espanhol.

Novo técnico da Seleção Brasileira nega fraude milionária

A defesa de Carlo pede absolvição e alega que o treinador não recebeu os devidos esclarecimentos quando assinou o contrato com o Real Madrid. “O Sr. Ancelloti não foi totalmente claro sobre o que estava assinando”, afirmou o advogado Carlos Zabala.

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Segundo alega a defesa, Carlos concordou em ganhar 6 milhões de euros líquidos (R$ 37,9 milhões) por quatro temporadas – das quais, vale destacar, ele cumpriu apenas duas. Teria partido do clube a proposta de receber 15% em direitos de imagem.

O advogado do técnico também fez críticas à Justiça espanhola. Ele acusa as autoridades de submeterem o cliente ao “ridículo público” e diz que a situação poderia ter sido resolvida administrativamente.

Com informações do www.terra.com.br