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MOSCOU (Reuters) – A Rússia disse nesta quinta-feira que abateu 105 drones ucranianos sobre regiões russas, incluindo dezenas que se dirigiam a Moscou, à medida que a guerra na Ucrânia se intensifica, mesmo quando as grandes potências falam sobre maneiras de acabar com o conflito mais mortal da Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
Mas, enquanto os líderes falam sobre perspectivas de paz, a guerra está se intensificando: drones estão sendo lançados por ambos os lados, enquanto combates ferozes estão em andamento em partes importantes do front.
O Ministério da Defesa da Rússia informou que 105 drones foram abatidos sobre regiões russas entre a meia-noite e a madrugada de quinta-feira, incluindo 35 sobre a região de Moscou. No dia anterior, a Rússia afirmou ter derrubado mais de 300 drones ucranianos.
Sergei Sobyanin, prefeito de Moscou, disse que vários drones foram abatidos em direção à capital, que, juntamente com a região circundante, tem uma população de 21 milhões de pessoas.
Separadamente, a Rússia disse na quinta-feira que havia disparado um míssil Iskander-M contra parte da cidade de Pokrov, anteriormente conhecida como Ordzhonikidze, na região ucraniana de Dnipropetrovsk, destruindo dois lançadores de mísseis Patriot e um conjunto de radares AN/MPQ-65.
A Força Aérea da Ucrânia relatou danos na região de Dnipropetrovsk após um ataque, mas não especificou o tipo de arma.
O Ministério da Defesa da Rússia disse que suas forças estavam avançando em pontos-chave ao longo do front, e blogueiros de guerra pró-russos disseram que a Rússia havia perfurado as linhas ucranianas entre Pokrovsk e Kostiantynivka, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, afirmou em seu discurso noturno em vídeo que as batalhas mais pesadas na linha de frente foram em torno de Pokrovsk. Ele não fez referência a nenhum avanço russo.
Atualmente, a Rússia controla um pouco menos de um quinto da Ucrânia e diz que o território agora é formalmente parte da Rússia, uma posição que a Ucrânia e seus aliados europeus não aceitam.
Com informações da Reuters em Moscou e Kiev