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Foto: Reprodução/Internet

 

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) tem maioria e deve manter a prisão preventiva do padre Egídio de Carvalho, investigado por desvios de recursos no Hospital Padre Zé, em João Pessoa. O julgamento ocorre na Primeira Turma da Corte e segue até a próxima sexta-feira (11).

Além da relatora, ministra Cármen Lúcia, os ministros Cristiano Zanin e Alexandre de Moraes acompanharam o voto que defende a legalidade e a necessidade da prisão, mesmo que convertida em domiciliar, como forma de garantir a ordem pública.

A relatora ressaltou que as decisões anteriores do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e da Justiça da Paraíba estão alinhadas com o entendimento do STF sobre o tema. Segundo Cármen Lúcia, os elementos apresentados até o momento justificam a continuidade da medida cautelar imposta ao padre.

Com três votos favoráveis, o STF já tem maioria formada para manter a prisão. Ainda faltam se manifestar os ministros Luiz Fux e Flávio Dino.

Padre Egídio é acusado de liderar um esquema que teria desviado milhões de reais da unidade hospitalar filantrópica, gerando grande repercussão no estado da Paraíba e aprofundamento das investigações por parte do Ministério Público.