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Porta-voz da diplomacia iraniana, Esmaeil Baqaei, rebateu as informações falsas de que o país persa estaria por trás dos confrontos e massacres: ‘A acusação é completamente ridícula e rejeitada’
O Ministério das Relações Exteriores do Irã afirmou nesta segunda-feira (10) que “nada justifica” a violência contra as minorias na Síria, incluindo a comunidade alauíta à qual pertence o presidente deposto Bashar al-Assad, antigo aliado de Teerã, e negou qualquer envolvimento do país nos eventos. O porta-voz da diplomacia iraniana, Esmaeil Baqaei, rebateu as informações da imprensa que acusam o país de estar por trás dos atos de violência na Síria, que deixaram centenas de mortos.
“A acusação é completamente ridícula e rejeitada, e acreditamos que apontar o dedo acusador para o Irã e os amigos do Irã é uma ação equivocada, uma tendência para desviar e 100% enganosa”, disse o porta-voz em uma entrevista coletiva. Segundo um balanço atualizado pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), que tem uma ampla rede de fontes na Síria, 973 civis da minoria alauíta, à qual pertence o ex-presidente Assad, foram mortos pelas “forças de segurança e grupos aliados” desde quinta-feira.
Há quatro décadas, o Irã mantém laços estreitos com a Síria, um país multiétnico e multirreligioso que foi governado por meio século por Hafez al-Assad e depois por seu filho Bashar. Este último foi deposto em dezembro por uma coalizão liderada pelo grupo islamista radical sunita Hayat Tahrir al-Sham (HTS), ex-braço sírio da Al-Qaeda.
*Com informações da AFP