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As recentes declarações do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a possibilidade de sobretaxar exportações brasileiras provocaram reações no Congresso Nacional. Parlamentares ligados ao agronegócio elevaram o tom e passaram a cobrar uma resposta firme do governo Lula diante da ameaça protecionista.
Deputados do setor avaliam que o momento atual é estratégico para fortalecer o segmento, sobretudo a exportação de proteínas animais, um dos principais produtos do Brasil no comércio global.
“Há uma inércia do governo na abertura de novos mercados e na formulação de políticas públicas voltadas ao comércio exterior. Precisamos trazer essa pauta para o Congresso, assim como fizemos com a reforma tributária. O agronegócio brasileiro é uma alternativa relevante no cenário internacional”, afirmou o deputado Danilo Forte (União-CE).
O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (PP-PR), também demonstrou preocupação com as medidas de Trump, que inicialmente miram o aço brasileiro, mas podem se expandir para o agronegócio.
“É natural que haja receio. Esse tem sido um padrão nas negociações do ex-presidente americano. Muitas vezes, trata-se de uma estratégia para pressionar os países a negociarem, como ocorreu com México, Panamá e Canadá. O Partido Republicano tem uma postura historicamente mais protecionista”, avaliou Lupion.
O setor segue atento e aguarda um posicionamento mais contundente do governo brasileiro para proteger um dos principais motores da economia nacional.
Com informações do Jornal do Agro