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De acordo com Keir Starmer, a participação dos ucranianos para acabar com a guerra é fundamental nas negociações e que, caso contrário, isso significaria ‘aceitar a posição de Putin de que a Ucrânia não é uma nação real’

Nesta segunda-feira (17), o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, expressou sua visão de que a paz no conflito entre Rússia Ucrânia não deve ser alcançada a qualquer preço. Em um artigo publicado no The Telegraph, ele argumentou que a participação dos ucranianos nas negociações é essencial, ressaltando que aceitar menos do que isso significaria legitimar a postura de Vladimir Putin em relação à Ucrânia.

“Qualquer coisa menos do que isso seria aceitar a posição de Putin de que a Ucrânia não é uma nação real”, escreveu Keir Starmer.

Starmer também destacou a relevância do apoio dos Estados Unidos para a criação de um acordo sustentável. Segundo ele, apenas os EUA têm a capacidade de impedir novos ataques por parte de Putin, o que torna a colaboração entre as nações ocidentalmente aliadas ainda mais crucial. O primeiro-ministro britânico mencionou que se reunirá em breve com o presidente dos EUA, Donald Trump, e outros líderes do G7 para discutir estratégias para garantir “um acordo forte”.

Além disso, o premiê enfatizou que a situação vai além do futuro da Ucrânia, sendo uma questão existencial para toda a Europa. Ele convocou a comunidade internacional a se unir em defesa dos valores e das liberdades que considera fundamentais, sublinhando que essa mobilização é vital para a segurança nacional do Reino Unido.

Com informações da AFP