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Ver os jogadores do Botafogo empenhados em campo garantindo uma classificação festejada  contra a Portuguesa de Desportos é bom demais. Vê-los vestindo a camisa do clube e de nossa Capital paraibana a emoção é muito maior.

“Ai que coisa boa, jogar no Belo e morar em João Pessoa”, assim cantaram os jogadores nos vestiários do estádio do Pacaembu, em São Paulo, após eliminaram a Lusa , se classificarem à próxima fase da Copa do Brasil e pedirem a CBF para fazer o PIX de R$ 1 milhão.

A chegada da SAF coincide com um grande momento do Belo, pois garantiu classificação para as semifinais do Campeonato Paraibano diante do Treze, e agora vai à próxima fase da Copa do Brasil.

Em meio ao debate inócuo sobre mudança de nome, pois Botafogo tem diversos, da estrela vermelha só tem o Belo. Botafogo da Paraíba é conhecido nos quatro cantos do país, a partir do Maracanã, onde em março de 1980 ( há 45 anos) a equipe comanda por Caiçara, e liderada por Nicácio, Zé Eduardo, Soares, Magno e Getúlio, venceu o Flamengo de Zico, Júnior, Raul, Nunes , Adílio e Tita.

Os investidores da SAF do Botafogo da Paraíba certamente sabem a força desse clube, pois caso contrário não teriam adquirido o futebol do Belo.  E precisaram de pouco tempo para beberem o sabor de comandarem o clube da Capital paraibana, uma das cidades mais procuradas do mundo pelos turistas.

A grande resposta que os investidores precisavam chegou pelos artistas do futebol : os jogadores. Um vídeo que viralizou nas redes sociais, em que os atletas entoaram o canto : “AI QUE COISA BOA, JOGAR NO BELO E MORAR EM JOÃO PESSOA” já chegou longe, da mesma forma que a gente esperar que o time também chegue.

Não sei se foi um profissional marqueteiro do clube, se foi ideia de um ungido, mas a verdade é que os jogadores expuseram uma das peças mais belas e eficientes para externar uma grande verdade : ‘AI QUE COISA BOA, JOGAR NO BELO E MORAR EM JOÃO PESSOA”.

Por essa nem os publicitários e os gestores da Prefeitura de João Pessoa, parceira do Belo, esperavam. O canto é uma obra de arte, e de efeitos incalculáveis.

O Belo, que não é só de João Pessoa, é da Paraíba, pode inspirar novos cantos, nos recantos do Brasil.

Por Marcelo José

Jornalista / advogado / botafoguense da Paraíba