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Dois dias após Benjamin Netanyahu ameaçar a possibilidade de retomar guerra na na Faixa de Gaza, grupo terrorista a

Dois dias após Israel sinalizar a possibilidade de retomar as hostilidades na Faixa de Gaza, o Hamas prometeu a libertação dos reféns capturados durante o ataque de 7 de outubro de 2023. O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, endureceu sua postura após o grupo adiar a liberação dos reféns, alegando que houve uma violação do cessar-fogo estabelecido.

A trégua, mediada por Qatar e Egito, previa a troca de 33 reféns por um número significativo de prisioneiros palestinos. Até o momento, 16 reféns foram libertados, e o Hamas indicou que mais três seriam soltos no próximo sábado (15). Apesar dessa disposição, a resposta de Israel continua incerta, com o aumento da presença militar ao redor de Gaza.

Há poucos dias, Trump sugeriu que os Estados Unidos assumissem o controle da Faixa de Gaza para sua reconstrução, propondo que os palestinos fossem realocados em “casas melhores” na Jordânia e no Egito, sem a possibilidade de retorno.

Essa proposta gerou ampla condenação, exceto por parte do governo israelense. A pressão de Trump em apoio a Netanyahu enfrenta resistência entre líderes egípcios e jordanianos, considerando a forte popularidade da causa palestina na região. O futuro do cessar-fogo permanece incerto, e as próximas negociações devem focar na libertação dos reféns restantes em troca de prisioneiros palestinos.

Com informações da AFP