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Ele estava internado desde 6 de janeiro em um hospital no Rio de Janeiro

O jornalista Léo Batista, ícone do jornalismo esportivo, morreu aos 92 anos neste domingo (19/01). Ele estava internado desde 6 de janeiro em um hospital no Rio de Janeiro, onde foi diagnosticado com um câncer de pâncreas.

A informação foi divulgada pela Rede Globo, onde o jornalista trabalhava. Léo Batista nasceu em Cordeirópolis, São Paulo, em 22 de julho de 1932. O início dele na TV Globo foi na Copa do Mundo do México em 1970. O jornalista também foi apresentador do Jornal Hoje e do Globo Esporte.
Léo Batista mudou-se para o Rio de Janeiro em 1952, para tentar uma vaga na Rádio Clube do Brasil, mas acabou sendo contratado pela Rádio Globo. No primeiro trabalho na rádio, ainda como Belinaso Neto (nome de batismo), foi locutor e redator de notícias do programa O Globo no Ar.
Dois anos depois, em 1954, passou a trabalhar também na equipe esportiva da Rádio Globo, além de participar do programa Parada de Sucessos e de escrever anúncios publicitários.
Segundo o especial Memória Globo, Léo Batista noticiou em primeira mão o suicídio de Getúlio Vargas, em 24 de agosto de 1954, na Rádio Globo.
O jornalista trocou o rádio pela televisão em 1955, quando foi contratado da TV Rio. Convidado por Luiz Mendes, Léo organizou e participou de todas as etapas de produção do Jornal Pirelli. Na TV Rio, além de apresentar diariamente o telejornal, ele participava de outros programas, transmitia futebol e comandava o TV Rio Ringue.
Léo Batista integrou a equipe responsável por quase todos os programas esportivos da Globo. Apresentou, inclusive, o primeiro programa esportivo diário da emissora, o Copa Brasil.
“Entre as grandes coberturas esportivas de que participou, destaque para as da Copa do Mundo da Alemanha (1974), da Espanha (1982) e do México (1986). Nas demais, integrou a equipe escalada para comandar as transmissões dos estúdios da Globo, no Rio de Janeiro”, cita o especial Memória Globo.
Léo Batista esteve na primeira equipe e foi o responsável pela apresentação do programa de estreia do Globo Esporte, em 14 de agosto de 1978.
BOTAFOGO
O Botafogo, time do coração de Léo, lamentou a morte do jornalista e afirmou que a voz marcante dele atravessou gerações. “Torcedor declarado e sócio desde 1992, Léo sempre exaltou o nome do Clube e ganhou um espaço a mais nos corações alvinegros. Em nossa casa, o Nilton Santos, viu a cabine de TV ser batizada com o seu nome e foi ovacionado por milhares de botafoguenses”, citou o clube.