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O ministro do Superior Tribunal de Justiça, Og Fernandes, pela primeira vez falou publicamente sobre o escândalo que gerou a abertura de investigações contra um homem de confiança de sua equipe e contra funcionários de outros três gabinetes da segunda Corte mais importante do país.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, determinou o afastamento de funcionários do STJ sob suspeita, entre os quais Rodrigo Falcão de Oliveira Andrade, então chefe de gabinete de Og.
“O Judiciário costuma sangrar toda vez que há um vendedor de sentenças no comércio, mas decisão de juiz não pode ser objeto de negociação. Se isso acontecer, os responsáveis precisam ser punidos”, disse Og Fernandes.
E completou:
“Vender o Judiciário deveria ser crime imprescritível porque se atenta contra o último bastião da sociedade, um poder que não pode ser atingido pela falta de credibilidade”.
Og Fernandes não é investigado e, segundo a Polícia Federal, por ora não há indícios de que ele nem os ministros Paulo Moura Ribeiro, Isabel Gallotti e Nancy Andrighi soubessem que o lobista Andreson Gonçalves, em parceria com o advogado Zampieri e funcionários de seus gabinetes no STJ comercializavam decisões de litígios milionários envolvendo propriedades rurais.
Com informações do Jornal da Cidade