Presidente do Vozão, João Paulo (Foto: Felipe Santos/Ceará)
O presidente João Paulo, está sendo investigado por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e apropriação indébita
O Ceará, que acaba de voltar para a Série A do Campeonato Brasileiro, está sendo investigado pela Polícia Civil do estado do Ceará por suspeita de emitir mais de R$ 45 milhões em 85 notas fiscais falsas durante o ano de 2023, utilizando o contrato com a então patrocinadora Estrela Bet.
Segundo a investigação, o Ceará emitia notas fiscais que afirmavam que o clube iria receber dinheiro da Estrela Bet. A patrocinadora antecipava o dinheiro e recebia a nota fiscal como garantia do negócio. No entanto, as notas eram canceladas em até 72 horas depois da emissão. As notas aceitas pelo fundo referentes a recebíveis de 2023 e 2024 somam R$ 37 milhões.
O clube confirmou a existência de um inquérito ocorrendo na justiça, mas negou a execução de tais ações e afirmou que está tranquilo em relação as acusações. A informação é da Folha de São Paulo.
“Nada disso procede. Estamos aguardando mais informações, mas que estamos tranquilos e prontos para prestar qualquer esclarecimento que se faça necessário” explicou Fred Bandeira, diretor jurídico do Vozão.
Com isso, o presidente do clube, João Paulo Silva, está sendo investigado junto a outras oito pessoas por formação de quadrilha, apropriação indébita e lavagem de dinheiro.
A Estrela Bet tinha consciência das ações tomadas pelo time cearense a todo tempo. Durante o período, a empresa alertou ao clube que a prática poderia se configurar como atividade criminosa. Porém, com a repetição da operação, a empresa rompeu o vínculo com o Ceará.
Com informações do Esportesdp