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Mais de 2.000 pessoas foram presas durante os atos que contestaram a vitória de Nicolás Maduro; Ministério Público do país anunciou a revisão de 225 casos
Ao menos 93 indivíduos que haviam sido detidos durante os protestos na Venezuela, que se seguiram às eleições de julho, foram soltos neste sábado (16). A libertação ocorreu após o Ministério Público do país anunciar a revisão de 225 casos. Alfredo Romero, diretor da ONG Foro Penal, confirmou que “os presos políticos começaram a ser libertados desde o início da manhã” e indicou que esse número pode aumentar. As solturas estão sendo realizadas em três estabelecimentos prisionais: Crisalidas e Yare II, localizados no estado de Miranda, além de Tocorón, em Aragua.
Conforme dados da Foro Penal, até a última quinta-feira (14), havia 1.976 presos políticos no país, um número alarmante que representa o maior registro do século 21 na Venezuela e em toda a América. A oposição, sob a liderança de María Corina Machado, denunciou que os detidos enfrentam condições desumanas e carecem de atendimento médico adequado.