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Proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, é amplamente favorecida por condições climáticas específicas, como chuvas intensas e altas temperaturas
O Estado do Rio de Janeiro enfrenta uma grave crise de saúde pública com o registro de mais de 300 mil casos de dengue até novembro de 2024, conforme dados da Secretaria de Estado da Saúde. A proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, é amplamente favorecida por condições climáticas específicas, como chuvas intensas e altas temperaturas, comuns na região. Até o momento, o Estado contabiliza 302 mil casos, com um aumento contínuo e preocupante — 229 pessoas já morreram devido à dengue, sendo a maioria das vítimas mulheres, que representam 55% dos casos fatais.
Na capital, o número de casos ainda é inferior a mil, mas a proximidade do verão levanta preocupações entre especialistas, que alertam para o impacto das mudanças climáticas na reprodução do mosquito. A comunidade científica e os profissionais de saúde divergem sobre as melhores estratégias de prevenção contra a dengue. Enquanto alguns especialistas defendem a vacinação imediata como uma medida eficaz para conter a disseminação do Aedes aegypti, outros enfatizam a importância de práticas preventivas, como evitar o acúmulo de água em recipientes domésticos e quintais.
A situação é ainda mais complicada por previsões de que as mudanças climáticas podem intensificar a proliferação do mosquito, tornando a luta contra a dengue um desafio ainda maior. A população é fortemente aconselhada a adotar medidas preventivas para evitar a propagação da doença, especialmente com a chegada do verão, quando as condições para a reprodução do mosquito se tornam ideais.
*Com informações da Jovem Pan