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Atualmente exilado na Espanha desde setembro, opositor venezuelano teve um mandado de prisão emitido contra ele em seu país de origem

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, anunciou que o opositor Edmundo González Urrutia enfrentará prisão imediata caso retorne ao país. Atualmente exilado na Espanha desde setembro, González Urrutia teve um mandado de prisão emitido contra ele na Venezuela. Ele declarou sua intenção de voltar ao país como presidente eleito em 10 de janeiro. González Urrutia, ao lado da líder da oposição, María Corina Machado, denunciou o governo de Nicolás Maduro por supostas fraudes nas eleições, que foram consideradas válidas pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) em um processo marcado pela falta de transparência. O resultado das eleições não foi reconhecido por diversos países, incluindo o Brasil.