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Contra-filé subiu 3,79% em um mês; alcatra teve alta de 3,02%. Até a picanha teve alta
Dados do IBGE divulgados nesta terça-feira apontam que as carnes ficaram, em média, 2,97% mais caras em setembro. É a maior alta desde dezembro de 2020, quando estes itens subiram 3,58% em apenas um mês.
O contra-filé foi o que mais subiu de preço na passagem de agosto para setembro: alta de 3,79%. Em seguida aparecem a carne de porco, o patinho e a costela, também com altas de 3%.
As carnes que ficaram mais caras em setembro:
1. Carnes em geral: 2,97%
2. Contra-filé: 3,79%
3. Carne de porco: 3,67%
4. Patinho: 3,15%
5. Costela: 3,1%
6. Pá: 3,04%
7. Alcatra: 3,02%
8. Acém: 2,96%
9. Lagarto redondo: 2,72%
10. Lagarto comum: 2,67%
11. Filé-mignon: 2,47%
12. Chã de dentro: 2,44%
13. Peito: 2,21%
14. Músculo: 1,56%
15. Fígado: 0,83%
16. Cupim: 0,46%
17. Picanha: 0,12%
O que explica a alta das carnes?
As carnes estavam mais baratas ao consumidor no primeiro semestre por conta da maior oferta. Um reflexo do aumento no número de abates no primeiro semestre, explica André Almeida, gerente do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE.
Mas o contexto para queda nos preços vem sendo ofuscado por condições menos favoráveis para o gado devido à estiagem, diz ele: