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O Brasil exportou em agosto o segundo maior volume de carne suína já registrado pelo setor em um mês, enquanto os embarques de carne de frango caíram 12,3% devido aos impactos relacionados ao caso isolado de doença de Newcastle, segundo informações da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
As exportações brasileiras de carne suína somaram 118,1 mil toneladas em agosto, alta de 4,7% em relação ao total embarcado em agosto do ano passado. A receita com os embarques aumentou 9,1% para US$ 276,3 milhões, o melhor resultado histórico para o mês de agosto.
As Filipinas foram o principal destino das exportações de carne suína do Brasil em agosto, com 28 mil toneladas, 80% acima do registrado no mesmo período do ano passado. Em segundo lugar, a China importou 16,3 mil toneladas (-46%), seguida pelo Chile (com 12,3 mil t, +48%), Hong Kong (9,5 mil t, +5%) e Japão (8,1 mil t, +170%).
Alta no preço da carne de frango
Em volume, as exportações de carne de frango tiveram queda de 12,3% em agosto, em relação ao mesmo mês do ano passado, mas o preço médio dos embarques alcançou o maior patamar registrado em dois anos.
O Brasil exportou 379,8 mil toneladas de carne de frango em agosto, gerando receita de US$ 793,6 milhões, 4,5% abaixo da registrada um ano antes.
O preço médio das exportações brasileiras de carne de frango em agosto foi US$ 2.089 por tonelada, 8,9% acima do registrado no mesmo período do ano passado e o maior preço médio desde agosto de 2022.
Entre os países que elevaram as compras da carne de frango brasileira em agosto, estão Japão (+32%, 39 mil t) e África do Sul (+11%, 28,1 mil t).
O principal destino da carne de frango brasileira em agosto foram os Emirados Árabes Unidos, com 39,2 mil toneladas, queda de 17% na comparação anual. A Arábia Saudita, com 26,9 mil toneladas, importou 28% a menos que em agosto do ano passado, e a China reduziu as compras em 69% para 16,3 mil toneladas.
No acumulado dos primeiros oito meses do ano, os embarques brasileiros totais de carne de frango somaram 3,4 milhões de toneladas, queda de 1,8% na comparação anual. O faturamento com os embarques caiu 7,8% para US$ 6,3 bilhões.
Com informações do Jornal do Agro