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Número de mortos das explosões somadas chegou a 37, e 3 mil pessoas ficaram feridas; desde então, os ataques entre Israel e os terroristas da milícia libanesa se intensificaram

O presidente de Israel, Isaac Herzog, negou que o país seja responsável pelas explosões de pagers e walkie-talkies da milícia terrorista xiita Hezbollah, na terça-feira (17), e na quarta-feira (18) no Líbano. O número de mortos das explosões somadas chegou a 37, e 3 mil pessoas ficaram feridas. Desde então, a troca de ataques entre Israel Hezbollah ficou mais intensa.

O presidente de Israel apontou que Israel tem o direito de se defender de “ameaças existenciais”. Durante a entrevista, Herzog também foi questionado se o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, é a pessoa certa para costurar um acordo com o grupo terrorista Hamas que garanta a volta dos reféns israelenses.

O presidente afirmou que irá trabalhar com qualquer primeiro-ministro e que para que um acordo com o grupo terrorista Hamas seja possível, o líder do grupo, Yahya Sinwar, precisa estar disposto. Em Israel, o chefe de Estado é o presidente, que é eleito pelo Parlamento do país. Já o primeiro-ministro é o chefe do Executivo, eleito pela população no pleito parlamentar.

Ataques

Após as explosões de pagers e walkie-talkies, a troca de ataques continua. O Hezbollah lançou neste domingo (22), mais de 100 foguetes em direção a Israel. Segundo informações do Exército israelense, a maioria das peças de artilharia foram interceptadas na região de Haifa e Nazaré, no norte do país.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) apontam que 16 terroristas do Hezbollah morreram no bombardeio. O ministro da Saúde do Líbano, Firass Abiad, disse que o número de mortos subiu para 45 Outras 68 pessoas ficaram feridas e 15 foram hospitalizadas.

*Com informações do Estadão Conteúdo