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Fogo atinge áreas no Pará, Distrito Federal e outras regiões; autoridades intensificam combate a crimes ambientais

O Brasil enfrenta uma crise de incêndios florestais em várias regiões do país, com focos de fogo ainda sem controle em diversas áreas. No Pará, o município de Breves, na Ilha do Marajó, está em chamas há 40 dias. Já no sudeste do estado, a Terra Indígena Gavião, localizada em Bom Jesus do Tocantins, também sofre com queimadas há mais de um mês. Em Santarém, na região oeste do Pará, o fogo avança e se aproxima perigosamente da cidade.

No Parque Nacional de Brasília, as equipes do Corpo de Bombeiros e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) estão em seu quarto dia de trabalho intensivo para conter as chamas. Apesar dos esforços, o incêndio ainda não foi totalmente extinto. Equipes sobrevoaram a área para avaliar a extensão dos danos. Segundo o Secretário do Meio Ambiente, Gutenberg Gomes, imagens de satélite mostram que 1.473 hectares já foram queimados. “O fogo está contido, mas não controlado. A população, especialmente os moradores da parte norte, pode ficar mais tranquila, pois o fogo contido significa menos fumaça”, afirmou.

Na tentativa de intensificar o combate aos crimes ambientais, a Advocacia-Geral da União (AGU) anunciou nesta quarta-feira (17) a criação de um “Grupo de Enfrentamento”. O objetivo do grupo é coordenar ações contra crimes ambientais em todo o país. De acordo com a polícia, no Distrito Federal, ao menos quatro queimadas foram iniciadas por ação humana, e duas pessoas já foram presas.

Entre os detidos está um homem de 50 anos, acusado de iniciar um incêndio em uma área de proteção ambiental e de ameaçar servidores do ICMBio que tentavam conter as chamas. O Delegado João Maciel Claro, da Coordenação Especial do Meio Ambiente, reforçou a importância das denúncias: “É muito importante que a população denuncie em caso de incêndio. Se souber a autoria, pode ligar para o 197, e todas as denúncias serão apuradas. Estamos com uma força-tarefa nos próximos 15 dias ou até a chegada da nova temporada de chuvas para investigar todos os casos”.

Com informações do SBT News