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Ataque terrorista aconteceu em resposta a uma série de ações israelenses que deixaram um morto e 20 feridos no leste do Líbano nas primeiras horas da madrugada
O Exército de Israel confirmou nesta quarta-feira (21) que cerca de 50 foguetes ou mísseis foram lançados pelo grupo terrorista libanês Hezbollah contra as Colinas de Golã, território sírio ocupado, que deixaram uma pessoa levemente ferida devido ao impacto dos destroços de um projétil. “Foram identificados aproximadamente 50 projéteis atravessando o Líbano em direção ao território israelense. Alguns foram interceptados pelo sistema de defesa aérea das Forças de Defesa de Israel, e foram identificados vários projéteis caídos na área da cidade de Katzrin”, detalhou hoje um comunicado militar israelense.
Os serviços de emergência afirmaram que um homem de 30 anos foi ferido pelos estilhaços, mas conseguiu deixar sozinho a sua casa na cidade de Katzrin e foi levado para um hospital, onde está consciente. Além disso, outras duas pessoas apresentaram sintomas de ansiedade no local e receberam atendimento médico. Segundo o Exército israelense, aviões da Força Aérea também mataram um integrante do Hezbollah na noite passada na área de Beit Lif, no sul do Líbano, o que aumentaria o número de vítimas nas suas fileiras para mais de 385, algumas delas na Síria, desde o início do fogo cruzado no último dia 8 de outubro.
Poucas horas depois, o Hezbollah reivindicou uma segunda resposta aos bombardeios, “uma operação aérea com esquadrões de drones de ataque” que teve como alvo o quartel-general do Corpo de Reserva Norte em Amiad, também no norte de Israel, de acordo com outra nota do grupo xiita. Durante a madrugada, Israel bombardeou três pontos diferentes no Vale do Bekaa, um reduto do Hezbollah no leste do Líbano, a cerca de 100 quilômetros da fronteira comum, onde o fogo cruzado normalmente se concentra há pouco mais de dez meses.
Os ataques israelenses, que mataram um jovem e feriram cerca de 20 pessoas, entre elas oito crianças, são os segundos contra essa região oriental do Líbano em pouco mais de 24 horas, depois de Israel ter confirmado que bombardeou armazéns de armas nessa mesma área na manhã de terça-feira (20). A tensão entre as partes permanece elevada desde o final de julho, quando Israel matou o principal comandante militar do movimento libanês, Fuad Shukr, nos arredores de Beirute, e muitos temem uma possível guerra aberta como a de 2006.
*Com informações da EFE