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O Brasil exportou 291,07 mil toneladas de carne bovina (in natura e processada) em julho, um volume recorde para o setor, segundo informações compiladas pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) e divulgadas na segunda-feira (12).
O volume exportado em julho foi 42% maior que o embarcado no mesmo mês de 2023.
A receita com as exportações de carne bovina subiu 33% em julho para US$ 1,17 bilhão. Os preços médios de exportação foram 6% menores, a US$ 4.007 por tonelada.
“A tendência de queda nos preços médios tem se mantido desde o ano passado muito por consequência das negociações feitas com os compradores da China, o principal cliente do país para a carne bovina e responsável por 40% da movimentação total do país”, disse a Abrafrigo em comunicado.
Nos sete primeiros meses do ano, o Brasil exportou 1,73 milhão de toneladas, alta de 35% na comparação anual. O faturamento do setor no período foi de US$ 6,99 bilhões, também um recorde para o período e aumento de 20% na comparação ano a ano.
A China comprou 611,96 mil toneladas nos sete primeiros meses de 2024, alta de 12,7% na comparação anual, mas a receita com as exportações para o país asiático caiu 0,2% para US$ 3,05 bilhões. No período, o preço médio da carne bovina exportada para a China caiu 11,5% para US$ 4.424.
As exportações de carne bovina brasileira para os Estados Unidos, segundo maior comprador do produto brasileiro, subiram 84,5% para 263,24 mil toneladas, gerando US$ 766,4 milhões em receita (+37,5%). Já o preço médio dos embarques para o país caiu de US$ 3.910 por tonelada no ano passado para US$ 2.910.
Os Emirados Árabes Unidos, na terceira posição, compraram 106,48 mil toneladas, alta de 212%. A receita com os embarques para o país subiu 218,6% para US$ 484,8 milhões. O preço médio das exportações para o país árabe subiu de US$ 4.460 por tonelada em 2023 para US$ 4.550 por tonelada em 2024.
Com informações do Jornal do Agro