Designated German Chancellor Olaf Scholz attends a press conference following a signing ceremony in Berlin on December 7, 2021, where leading members of Germany's social democratic SPD party, the Greens and the free democratic FDP party sealed their coalition deal to form a new government. - Olaf Scholz led his Social Democrats to victory against Angela Merkel's conservative CDU-CSU bloc in an landmark election in September 2021, as the veteran chancellor prepared to leave politics after four consecutive terms in office. Together with the Greens and the liberal Free Democrats, Scholz's SPD managed in a far shorter time than expected to forge a coalition that aspires to make Germany greener and fairer. (Photo by Odd ANDERSEN / AFP)

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Oficial referiu-se à necessidade de acelerar as expulsões de estrangeiros que não têm o direito de permanecer na Alemanha e de conseguir um melhor controle sobre a migração

O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, disse nesta segunda-feira (26) em Solingen, oeste do país, que sente “raiva” dos islâmicos após o ataque na cidade onde morreram três pessoas e anunciou medidas para reduzir o risco que algo semelhante pode acontecer novamente. “Sinto raiva, minha raiva é dirigida contra os islâmicos. Vocês têm que saber que não vamos parar nossa perseguição”, disse Scholz em uma aparição ao lado do primeiro-ministro da Renânia do Norte-Vestfália, Hendrik Wüst, e do prefeito de Solingen, Tim Kurzbach. Scholz referiu-se à necessidade de acelerar as expulsões de estrangeiros que não têm o direito de permanecer na Alemanha e de conseguir um melhor controle sobre a migração.

“Trata-se de terrorismo, contra todos nós e contra o nosso modo de vida. Isso é algo a que não podemos habituar-nos e que nunca iremos tolerar”, disse. Na noite de sexta-feira (23), durante uma festa para comemorar o 650º aniversário de Solingen, um homem começou a atacar os participantes com uma faca, matando três e ferindo vários. A polícia prendeu um sírio de 26 anos que considera responsável e que foi colocado à disposição do Ministério Público. Entretanto, a organização terrorista Estado Islâmico reivindicou o ataque e disse em um comunicado que foi um dos seus soldados que “atacou cristãos para vingar a morte de muçulmanos na Palestina e em outros lugares”.

O detido deveria ter sido deportado para a Bulgária, onde inicialmente solicitou asilo, mas a deportação não foi possível. Wüst, em nome do governo regional, disse que o que aconteceu no caso específico deveria ser investigado. Por outro lado, Wüst pediu àqueles que tentaram explorar o ataque para fins políticos, se referindo a algumas manifestações de extrema-direita, que “deixassem Solingen em paz”. “O que esta cidade precisa é de tranquilidade para enfrentar o que aconteceu. Quando nos deparamos com algo assim, sempre surge a pergunta: por quê? E nós, líderes políticos, temos que nos perguntar o que devemos fazer”, afirmou. Wüst insistiu na necessidade de acelerar os processos de expulsão e evitar que determinado tipo de pessoas entrem na Alemanha. Além disso, o oficial disse que deveria ser estudado se as agências de segurança não precisam de mais competências e mais ferramentas para enfrentar o terrorismo.

*Com informações da EFE