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Período seco e de altas temperaturas influenciam focos de calor; Amazônia liderou número de incêndios
O Brasil registrou o pior número de queimadas para o mês de julho em 20 anos. É o que aponta o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que contabilizou 22.478 focos de calor no período, o maior número desde 2005, quando houve 30.235 focos.
A Amazônia teve o pior julho de queimadas em duas décadas, com 11.434 focos de calor identificados por satélites. Essa foi a primeira vez desde 2005 que o mês terminou com mais de 10 mil queimadas no bioma, ficando muito acima da média histórica mensal de 6.164. Em comparação, em 2023, julho registrou 5.772 focos de calor.
Segundo o Inpe, a explicação para o elevado número de queimadas no bioma vem do Amazonas. Ao todo, o estado registrou 4.241 focos de calor em julho, o número mais alto da série histórica para o mês. Isso porque a média histórica de queimadas na região é de 757, o que aponta para um aumento de 560% no número de focos no mês.
Outro bioma que continua registrando recordes de queimadas é o Pantanal. Foram registrados 1.218 focos de calor em julho, número muito acima da média histórica de 441.
Especialistas do Greenpeace Brasil alertam que o número de queimadas ainda pode aumentar, resultando em novos recordes, já que julho é apenas o começo do chamado “verão amazônico”. Caracterizado pela diminuição da chuva e da umidade relativa do ar e do aumento da temperatura, o período deixa a vegetação mais seca e sujeita ao fogo.
Com informações do SBT News