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Nas últimas semanas, Israel intensificou sua campanha de ataques seletivos contra membros do grupo terrorista xiita e, em menor medida, também contra outros grupos relacionados
Pelo menos cinco pessoas morreram nesta sexta-feira (23), entre elas uma criança, em decorrência de dois bombardeios lançados por Israel contra as cidades de Aita al Jabal e Tayr Harfa, no sul do Líbano, em um contexto de intensificação de ataques seletivos contra o território libanês. Um drone israelense matou um adulto e uma criança de sete anos em Aita al Jabal, a mais de 12 quilômetros da fronteira de fato entre os dois países, segundo informou o Centro de Operações de Emergência do Ministério da Saúde Pública libanês em comunicado. De acordo com a agência de notícias libanesa “ANN”, o drone disparou dois mísseis teleguiados contra uma casa da aldeia, embora a emissora de televisão local “Al Manar”, do grupo xiita Hezbollah, tenha garantido que o alvo da ação foi um veículo.
Horas antes, outro bombardeio atribuído a Israel em Tayr Harfa causou a morte de outras três pessoas, destacou o Centro de Operações de Emergência em outra nota, sem fornecer detalhes sobre a identidade das vítimas. O Hezbollah anunciou simultaneamente três novas baixas nas suas fileiras, incluindo um membro de Tayr Harfa, embora não tenha especificado onde ou como foram infligidas, como tem sido habitual desde o início do fogo cruzado com Israel, há mais de dez meses. Mais cedo, o grupo terrorista libanês Hezbollah atacou a principal base de inteligência aérea no norte de Israel, em Meron.
Nas últimas semanas, Israel intensificou sua campanha de bombardeios seletivos contra membros da formação xiita e, em menor medida, também contra outros grupos que participam na eclosão da violência no Líbano, incluindo facções palestinas. O Hezbollah ainda não respondeu ao assassinato do seu principal comandante militar, Fuad Shukr, há mais de três semanas nos arredores de Beirute, enquanto o Líbano acompanha de perto as negociações para se alcançar um cessar-fogo em Gaza, em meio a expectativas de que um acordo ali também se reflita no país.
*Com informações da EFE