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Palavras chegam duas semanas após a Suprema Corte declarar inconstitucional lei que impedia a procriação de pessoas com doenças hereditárias, mentais ou deficiências para ‘evitar descendentes de baixa qualidade’

primeiro-ministro japonêsFumio Kishida, pediu nesta quarta-feira (17) desculpas às vítimas de uma antiga lei que levou à esterilização forçada de milhares de pessoas no país entre 1948 e 1996. Suas palavras chegam duas semanas após a Suprema Corte declarar inconstitucional esta lei que impedia a procriação de pessoas com doenças hereditárias, doenças mentais ou deficiências para “evitar a geração de descendentes de baixa qualidade”. Em uma grande vitória para as vítimas, o tribunal também decidiu que o prazo de prescrição de 20 anos para indenização não poderia ser aplicado. “A responsabilidade do governo na implementação desta lei eugenista é muito grande”, disse Kishida em Tóquio. “Peço minhas mais sinceras desculpas em nome do governo”, acrescentou. Ele também se comprometeu a tomar novas medidas para garantir que as vítimas recebam a anunciada indenização de 3,2 milhões de ienes (cerca de 111.000 reais na cotação atual) anunciada em 2019, considerada muito baixa.

Com informações da AFP