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As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) registraram o melhor primeiro semestre da história, com total de 613,7 mil toneladas embarcadas entre janeiro e junho, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O dado supera em 4,1% o total embarcado no mesmo período do ano passado, com 589,8 mil toneladas.
Em receita, as exportações de carne suína totalizaram US$ 1,300 bilhão no mesmo período comparativo (janeiro a junho), número 8% menor em relação à 2023, com US$ 1,413 bilhão.
Considerando apenas o mês de junho, as vendas internacionais de carne suína totalizaram 107,1 mil toneladas, número 1,4% menor do que o total exportado no sexto mês de 2023, com 108,6 mil toneladas. A receita gerada no período chegou a US$ 235,3 milhões, número 11% menor que o total exportado no ano anterior, com US$ 264,3 milhões.
“Neste primeiro semestre vimos um redesenho das exportações de carne suína do Brasil. Antes responsável por mais de 50% de nossas exportações, os embarques para a China têm retraído e sido substituídos pelas vendas para outros mercados relevantes, como é o caso das Filipinas, do Japão, que assumiram respectivamente o segundo e terceiro lugares como maiores importadores em junho. Desta forma, o fluxo se manteve positivo e a tendência é de fechamento com alta em volumes exportados neste ano”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
No levantamento por estado, Santa Catarina segue como principal exportador de carne suína do Brasil, com 337 mil toneladas embarcadas entre janeiro e junho, número 5,1% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 131 mil toneladas (-2,5%), Paraná, com 80,2 mil toneladas (-1,6%), Mato Grosso, com 17,5 mil toneladas (+40,3%) e Mato Grosso do Sul, com 12,6 mil toneladas (-2,8%).
No levantamento por país, a China foi destino de 127,9 mil toneladas no primeiro semestre deste ano (-40,3% em relação ao mesmo período do ano anterior), sendo seguida por Filipinas, com 84,2 mil toneladas (+65,3%), Hong Kong, com 51,9 mil toneladas (-15,1%), Chile, com 50,3 mil toneladas (+21,7%), Singapura, com 41,4 mil toneladas (+19,5%) e Japão, com 37,5 mil toneladas (+107,3%).
Com informnações do Jornal do Agro