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O prejuízo total do setor avícola do Rio Grande do Sul com as enchetes que atingiram o estado é estimado em mais de R$ 247,2 milhões, segundo informações atualizadas pela Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Oars) e suas entidades Asgav e Sipargs nesta segunda-feira (27).
A estimativa é superior ao último levantamento divulgado há uma semana, quando o setor estimou perdas de R$ 182,9 milhões.
“A situação requer máxima atenção das autoridades governamentais, bancos e instituições, pois produtores e indústrias atingidas necessitam, e necessitarão, de recursos emergenciais com agilidade e sem excessos de burocracias e entraves que poderão inviabilizar muitas atividades rurais, empregos e produção de alimentos”, disseram as entidades em nota.
Mais de 3,62 milhões de aves morreram, numa perda estimada de R$ 23,15 milhões para o setor, segundo as informações apuradas pela Oars com empresas e produtores atingidos pelas cheias.
Entre as perdas de aves, 2,72 milhões são pintos corte, 497,44 mil são aves de corte, 158,75 mil são aves poedeiras, 147,06 mil são matrizes, 100 mil são pintos postura e 2,8 mil são aves avós.
No segmento de ovos férteis, as perdas são estimadas em R$ 2,2 milhões.
Os danos em estruturas somam mais de R$ 105,3 milhões, incluindo danos e perdas em aproximadamente 20 aviários, fábricas de rações inundadas, além de prejuízos que também ocorreram em equipamentos e maquinários das indústrias de processamento, entre outros.
Cerca de quatro frigoríficos de aves que paralisaram atividades estavam retomando as atividades parcialmente. No cálculo total dos prejuízos também estão incluídos cerca de R$ 116,5 milhões em outras perdas, relacionadas à inadimplência de clientes atingidos por enchentes, impactos no faturamento das indústrias, perdas de veículos, estoques de ração e embalagem, além de prejuízos nos resultados zootécnicos no frango de corte (aumento de conversão alimentar e mortalidade).
A Oars disse que o levantamento é parcial, com prejuízos para produtores, cooperativas e indústrias que sofreram até o momento. “Ainda, permanecem em fase de avaliação, levantamento dos prejuízos de algumas indústrias e produtores que deverão ser atualizados”, disse a entidade.
Com informações do Jornal do Agro