Sem acordo com o governo, profissionais de mais 5 universidades federais devem parar
De acordo com sindicato, outras três também vão aderir até a próxima segunda-feira; última proposta do governo foi recusada por docentes e técnicos e categorias aguardam novas negociações
Professores de mais cinco universidades federais inteiras, de um campus da UFCG e de um Cefet devem entrar em greve até esta quinta-feira, informou o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). Além disso, até a próxima segunda-feira, docentes de outras três já decidiram que também vão aderir à paralisação por reajustes salariais caso não haja acordo com o governo, o que é improvável de acontecer até esta data.
No último dia 26, tanto os professores, quanto os técnicos-administrativos federais negaram a proposta do governo de reajuste. As duas categorias agora aguardam novas rodadas de negociação. Representantes de seus movimentos sindicais afirmam que a expectativa é de que esses encontros sejam marcados até sexta-feira para a próxima semana.
Com essas oito instituições, subirá para 41 o número de universidades federais em greve por conta das reivindicações dos professores. Além disso, ainda há cinco institutos federais e um Cefet.
Considerando também o movimento dos técnicos administrativos, atualmente são pelo menos 52 universidades, 79 institutos federais (IFs) e 14 campus do Colégio Pedro II estão em greve. Parte pela mobilização dos docentes, parte pela dos técnicos e outra parte pelas duas categorias.
A última proposta do governo, feita em 19 de abril, foi idêntica aos dois sindicatos: 9% em janeiro de 2025 e mais 3,5% em maio de 2026. A reivindicação dos técnicos administrativos é de 37% de reajuste em três anos. O impacto dessa medida é de R$ 8 bilhões. Já o dos professores é de 22%, ainda sem impacto divulgado. Nos dois casos, com aumentos já em 2024.
Com informações da Agência o Globo