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O presidente da França, Emmanuel Macron, lançou um apelo emocionado e duvidoso, afirmando que a ‘Europa pode morrer’, alertando que as pressões militares, econômicas, comerciais e outras podem enfraquecer e fragmentar a União Europeia (UE) de 27 nações.
O ex-ministro Ernesto Araujo desmonta a narrativa do presidente Macron, afirmando que ele parece estar-se referindo à União Europeia, e não à Europa enquanto espaço cultural e civilizacional. E a culpa do enfraquecimento da Europa, segundo Araujo, é da própria União Europeia:
“Justamente a UE, com um projeto de destruir as identidades nacionais europeias, é uma das principais causas do estado moribundo da Europa como civilização.
A força da Europa está nas nações que a compõem, nas suas raízes greco-romanas e na religião cristã. A substituição desses pilares por uma visão materialista e destituída de identidades fortes começou há muito tempo, em parte pelo influxo do pensamento e da prática marxistas, mas acelerou-se nos anos 90 quando a UE é formada em substituição à Comunidade Econômica Europeia, passando a regular toda a vida política e cultural dos europeus, e não apenas o comércio.
A UE desabituou os europeus do exercício das liberdades fundamentais em suas democracias nacionais e os dessensibilizou para o estabelecimento progressivo de uma sociedade de controle repleta de censuras, cancelamentos e proibições. Esse controle do pensamento impede hoje os europeus de discutirem a sério o grande problema do continente: a imigração ilimitada.
O próprio Macron já declarou que a França precisa aceitar a “transição demográfica”, o que parece significar a mudança completa do perfil do país para uma sociedade de maioria muçulmana, e o domínio politicamente correto da mídia e das instituições impede que essa sua visão seja devidamente questionada”, ressaltou o ministro, em entrevista exclusiva à Verdade.
Com informações do Jornal da Cidade