Foto: Reprodução/Internet
Regime dos aiatolás investiu em programa de desenvolvimento de mísseis e drones nas últimas décadas e tem um programa nuclear que preocupa autoridades internacionais
As centenas de mísseis e drones disparadas contra Israel, no sábado, mostraram apenas uma parte do arsenal bélico do Irã. Sob sanções da comunidade internacional, o regime teocrático investiu em uma indústria armamentista própria, que se desenvolveu à margem de controles externos — o que é motivo de preocupação para rivais regionais e no Ocidente, tanto pelas armas de guerra já conhecidas, quanto pelo receio de uma possível guinada bélica do oculto programa nuclear do país.
Oficialmente, o Irã não possui armas nucleares. De acordo com a Arms Control Association, entidade americana que desde 1971 monitora os arsenais nucleares pelo mundo, apenas nove países possuem bombas nucleares: Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido, Paquistão, índia, Israel e Coreia do Norte. No entanto, uma fonte de inteligência israelense ouvida em anonimato pelo GLOBO afirmou que o país já tem a plataforma para lançamento de bombas nucleares (mísseis) e que a quantidade de urânio enriquecido necessária para fabricar armas está perto de ser alcançada. Israel trabalha com uma estimativa de que a arma possa ser alcançada em dois anos.