Foto: Reprodução/Internet
Toda ditadura começa suave, como quem não quer nada, defendendo seus delírios de legalidade, defesa de valores e outras papagaiadas.
O ditador começa batendo dentro de casa, portas fechadas, para os vizinhos não ouvirem.
Na rua, vira santo, homem íntegro, admirável defensor da liberdade e democracia.
Mulheres e filhos espancados diariamente são calados a força, na porrada, intimidação e medo.
Chega o dia fatal, entretanto, em que os vizinhos escutam os gritos dos espancados e a casa cai.
O ditador, desmascarado, faz teatro, esperneia, dá mais porrada, mas não tem jeito.
É a fase quase terminal, onde o dilema é cercar a casa, não largar o osso, ou cair fora.
Ditadores como Fidel ou Chavez, por exemplo, fecharam a casa, osso na boca, e colocaram o próprio país em estado terminal.
Hoje, quando a plataforma Rumble, que saiu do Brasil por não aceitar censura é intimada e entregará, nos EUA, todas as ordens brasileiras sigilosas ao Congresso americano, a ditadura brasileira vai entrando em fase terminal.
Os documentos do Rumble se somarão às denúncias dos arquivos do Twitter Files Brasil, que serão investigadas pelo Congresso americano no dia 8 de maio, com o depoimento de Elon Musk.
Fazer teatrinho fora do Brasil, longe da imprensa, não vai adiantar nada, como farão em Londres.
Pedra atrás de pedra, o muro ao redor da Nárnia que adorava o mundo sem internet vai se fechando.
Os dinossauros se agitam, mas a história é implacável: cairão.
*Contra o Rumble não há intimidação possível, está fora do Brasil porque quis assim. Vai mandar prender nos EUA?
Marco Angeli Full