Foto: Reprodução/Internet

 

Coalizão de centro-direita ganhou as eleições legislativas, mas para formar maioria no Parlamento vai precisar formar aliança com o Chega

Apesar de vencer as eleições legislativas em Portugal na madruga desta segunda-feira, 11, a coalização Aliança Democrática (AD), de centro-esquerda, terá dificuldades para cumprir a sua promessa de não formar governo sem o apoio do Chega, partido de extrema direita que quadruplicou os seus assentos no Parlamento. O partido antissistema fundado em 2019 por André Ventura passou de 12 para 48 deputados, com 18% dos votos. Na ausência da contagem nos círculos eleitorais do exterior, a AD obteve 29,5% dos votos e 79 assentos em um total de 230. O Partido Socialista, que governou o país por oito anos, obteve 28,7% dos votos e 77 deputados.

O resultado do AD o deixa abaixo da maioria e nem com o apoio de um pequeno partido liberal, com oito assentos, alcançaria os 116 deputados necessários. Mesmo que Luís Montenegro tenha dito antes das eleições que não se aproximaria do Chega, para conseguir maioria no Parlamento ele precisará fazer um pacto com a extrema-direita, sendo essa sua primeira opção. A segunda seria a coalizão de centro-direita chegar a um acordo com os socialistas, o que Pedro Nuno Santos, representante do Partido Socialista, deixou claro na noite passada que não aconteceria. A terceira opção seria a aliança entre os socialistas e a ultradireita. Ciente da difícil tarefa que tinha pela frente, o rosto de Montenegro transmitia mais preocupação do que alegria quando foi proclamado vencedor das eleições na noite da eleição

Um dos maiores testes que um possível governo de Montenegro enfrentará será a aprovação do orçamento do Estado de 2025, que Santos já disse que não apoiará. Após os resultados, o líder da AD reivindicou uma vitória “inevitável” e disse querer governar com uma “maioria relativa”. Para isso, conta com a “responsabilidade” dos socialistas, a quem pediu que não votassem uma eventual moção de censura junto ao Chega para derrubar o futuro governo. Em Portugal, o Executivo não precisa de votação no Parlamento para tomar posse. O chefe dos socialistas aceitou a sua derrota e assumiu o papel de líder da oposição. Mas alertou que não se sente obrigado a ceder ao próximo orçamento do Estado e a abster-se em sua aprovação. Este será o teste decisivo para a frágil situação de centro-direita, presa entre a esquerda e a extrema direita.

Com informações da AFP

Últimas Notícias

João Pessoa amplia vacinação contra Influenza para toda a população a partir de seis meses 20/05/2025 | 13:00 | 1111 WhatsAppXFacebookGmailCompartilhar A vacina que protege contra Influenza está disponível para toda a população a partir dos seis meses de idade, em todos os serviços da rede de saúde e nos pontos móveis da Capital. A ampliação do público se fundamenta no benefício que a vacinação pode proporcionar para a população não contemplada nos grupos prioritários, além de contribuir na redução dos atendimentos ambulatoriais, internações e agravamentos pela doença durante o período de maior circulação do vírus da Influenza. O imunizante já está disponível a partir desta terça-feira (20). Além das quatro policlínicas municipais que funcionam das 7h às 17h, a Prefeitura de João Pessoa oferece assistência preventiva por meio da vacinação também, no Centro de Imunização Municipal, na Torre, das 8h às 16h, e nas Unidades de Saúde da Família (USFs), das 7h às 11h e das 12h às 16h. A Prefeitura conta também com três pontos móveis localizados de forma estratégica nos seguintes locais: Shopping Sul, Shopping Tambiá e Home Center Ferreira Costa, de segunda a sexta-feira a partir das 12h horas e aos sábados das 8h às 16h. A estratégia será mantida ao longo do ano, indo além das campanhas sazonais e se integrando ao Calendário Nacional de Vacinação para as crianças, as gestantes e os idosos com mais de 60 anos de idade. “A Influenza é uma infecção respiratória aguda e pode levar a complicações graves e ao óbito. Essa prevenção está disponível em todas as salas de vacinas e pedimos que as pessoas se protejam. Esta é uma forma segura e pode evitar o agravamento pela doença principalmente de crianças e idosos, que são grupos mais vulneráveis”, destacou o secretário de Saúde de João Pessoa, Luis Ferreira. A partir deste ano, a vacina contra a gripe passou a fazer parte do Calendário Nacional de Vacinação para crianças a partir de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), idosos com mais de 60 anos e gestantes. A novidade deste ano é que a vacinação estará disponível durante todo o ano nas salas de vacina. “Continuaremos fazendo busca ativa e com esforços para vacinar principalmente os grupos prioritários, com busca ativa nos territórios e garantir a maior proteção dessas pessoas”, completou o secretário de Saúde. A proteção com a vacinação é considerada a melhor estratégia de prevenção contra o vírus da Influenza, pois possui capacidade de promover imunidade durante o período de maior circulação dos vírus, reduzindo o agravamento da doença, as internações e o número de óbitos. Por isso, o Ministério da Saúde (MS) tem recomendado a garantia da vacinação, assegurando alta cobertura vacinal, sobretudo, em grupos de alto risco. Dados – No Brasil, o cenário atual é marcado pela predominância do vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças pequenas e pelo crescimento das infecções por Influenza e em idosos. De acordo com o boletim da Fiocruz – Infogripe, divulgado em 8 de maio, no ano epidemiológico de 2025 já foram notificados 50.090 casos de SRAG, sendo 22.235 (44,4%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 20.144 (40,2%) negativos e 4.537 (9,1%) aguardando resultado laboratorial. Dentre os casos positivos deste ano, observou-se 13% de Influenza A, 1,5% de Influenza B, 40,4% de vírus sincicial respiratório, 27,2% de rinovírus e 18,6% de Sars-CoV-2 (Covid-19). Nas quatro últimas semanas epidemiológicas a prevalência entre os casos positivos foi de 26,7% de Influenza A, 0,7% de Influenza B, 55,7% de vírus sincicial respiratório, 18,1% de rinovírus e 3% de Sars-CoV-2 (Covid-19). Em relação aos óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 56,1% de Influenza A, 1,6% de Influenza B, 12,9% de vírus sincicial respiratório, 11,8% de rinovírus, e 18% de Sars-CoV-2 (Covid-19). Influenza – A vacinação é recomendada principalmente para as pessoas que integram o grupo prioritário, com maior risco para hospitalização e agravamento da doença. O imunizante contra a gripe é atualizado anualmente conforme orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e oferece proteção contra os vírus H1N1, H3N2 e B, podendo ser aplicado simultaneamente de forma segura e rápida com outras doses que integram o calendário básico de vacinação. Com informações da SECOM-JP