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Levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública aponta que, em 2023, foram mortas 1,4 mil vítimas desse tipo de crime no país

Brasil registrou 10,6 mil mulheres vítimas de feminicídio de 2015 a 2023. É o que aponta o levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgado nesta quinta-feira, 7. Somente no ano passado, foram mortas 1,4 mil vítimas desse tipo de crime no Brasil, o que representa uma taxa de 1,4 mortes para cada grupo de 100 mil mulheres. O número apresenta um crescimento de 1,6% em relação a 2022. Entre os Estados, o Mato grosso registrou a maior taxa de feminicídio, com 2,5 mortes para cada grupo de 100 mil mulheres. Em números absolutos, foram 46 feminicídios em 2023. Em contrapartida, São Paulo registra o maior número absoluto desse tipo de crime, com 221 casos em 2023. A taxa do estado, entretanto, é menor do que a média nacional, com uma morte para cada grupo de 100 mil mulheres.

Desde 2015, quando foi sancionada a lei que instituiu o dispositivo, o feminicídio é entendido como uma qualificação do crime de homicídio doloso, quando há a intenção de matar. É o assassinato decorrente de violência contra a mulher, em razão da condição do sexo ou quando demonstrado desprezo pela condição de mulher.  O maior índice de crescimento de feminicídio foi registrado em Roraima, que passou de três para seis em 2023. No Distrito Federal, houve crescimento de 78,9% nos feminicídios de 2022 para 2023, chegando a 34 casos no ano passado. Em segundo lugar nas mais altas taxas de feminicídios estão Acre, Rondônia e Tocantins, com 2,4 mortes para cada 100 mil mulheres.

Com informações da Jovem Pan