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Posicionamento que ocasionou crise diplomática entre o governo israelense e o brasileiro veio à tona durante evento no Rio de Janeiro
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cerimônia de lançamento da Seleção Petrobras Cultural, no Museu de Arte Moderna (MAM), no Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, na noite desta sexta-feira (23). O edital da companhia tem o objetivo compor os novos eixos do Programa Petrobras Cultural, recém-remodelado, com projetos que valorizem a diversidade e a economia criativa.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar o governo israelense nesta sexta-feira, 23, durante um evento no Rio de Janeiro, após ter comparado os ataques de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto. A fala do presidente deu início a uma crise diplomática aberta entre Brasília e Tel-Aviv. “Eu sou favorável a criação do Estado Palestino livre e soberano Que possa esse Estado Palestino viver em harmonia com o Estado de Israel. O que o governo de Estado de Israel está fazendo não é guerra, é genocídio. Crianças e mulheres estão sendo assassinadas. (…) se isso não é genocídio, não sei o que é genocídio”, afirmou. O chefe do Executivo aproveitou a ocasião para tecer comentários sobre o Conselho de Segurança da ONU, enfatizando que este “não representa nada, não toma decisão em nada e não faz paz em nada”. Recentemente, os EUA vetaram a resolução apresentada pelo Brasil no Conselho de Segurança sobre um possível cessar-fogo na região.
*Com informações do Estadão Conteúdo