Foto: Reprodução/Internet
O consumo per capita de pescados no país atingiu 10,5 kg, considerando o total produtivo médio de 2,15 milhões de toneladas, de acordo com dados da SeafoodBrasil.
Os números sobre o consumo de peixe por estado foram obtidos a partir da Pesquisa de Orçamento Familiar do IBGE de 2018.
O estado do Amazonas, lar do Rio Amazonas, lidera o ranking nacional com um consumo de 14,0 kg por pessoa, com destaque para o tambaqui fresco.
Em contrapartida, o Paraná registra o menor consumo de peixe, com menos de 1 kg, sendo a sardinha em conserva enlatada o produto mais consumido, seguido de Minas Gerais, onde a tilápia é popular. Em São Paulo, o estado mais populoso, a sardinha em conserva é o peixe mais consumido.
Analisando por grandes regiões, observa-se que o tambaqui fresco é mais consumido no Norte e Centro-Oeste, a tilápia fresca no Nordeste, enquanto no Sudeste e Sul predomina o consumo de sardinha em conserva.
Houve um aumento significativo em comparação aos anos anteriores. Em 2020, o consumo era de 10,1 kg; em 2014, atingiu o pico de 11,9 kg; em 2012, registrou 10,7 kg; e em 2002, 6,7 kg, representando um aumento de 7,6% desde 1996. Apesar de parecer pouco, um acréscimo de 3%, equivalente a uma média de 300 gramas per capita por ano, representa um incremento considerável em toneladas de matéria-prima.
Esse aumento é resultado de uma maior conscientização sobre os benefícios dos peixes para a saúde, bem como da diversificação da oferta de produtos no mercado. O sucesso da piscicultura nacional tem impulsionado esse crescimento do consumo. O aumento do consumo per capita de peixes também é um indicativo positivo para a melhoria da alimentação e qualidade de vida da população brasileira.
No entanto, o consumo per capita no Brasil ainda está abaixo da média mundial, que é de 20,5 kg. Isso sugere que há espaço para o crescimento do mercado no país. A Islândia lidera o consumo mundial de peixe, com 91 kg por habitante, seguida pelas Maldivas (85 kg), Portugal (57 kg), Coreia do Sul (57 kg), Japão (46 kg) e Espanha (42 kg).
Com informações do Jornal do Agro