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Os membros da bancada demonstraram preocupação com a falta de recursos para a safra 2024/2025, especialmente em relação ao seguro.

“No ano de 2023 o governo prometeu um montante significativo de dois bilhões e meio para o seguro agrícola, porém, a realidade foi bem diferente, com apenas R$ 500 milhões disponíveis, causando apreensão no setor,” disse Pedro Lupion.

O presidente da bancada disse também que os números apresentados revelam uma projeção de safra bastante desafiadora. “As consultorias preveem entre 160 milhões e 130 milhões de toneladas, enquanto o país está acostumado a colheitas superiores a 200 milhões de toneladas,” disse.

O deputado Affonso Hamm (PP-RS) ressaltou que um dos pilares do produtor é o seguro rural. “O seguro é uma base de segurança e uma ferramenta eficaz. A agricultura é uma atividade de risco e necessita desse componente”, afirmou.

“Precisamos reconsiderar esse modelo de seguro, pois a atual quebra de safra mostra que se não dermos apoio ao produtor diante dos riscos que ele corre, ele vai parar de produzir, o que impactará a economia de forma geral”, reforçou o deputado Alceu Moreira (MDB-RS).

MercosulA FPA destacou também a complexidade das relações internacionais, especialmente em relação ao acordo Mercosul-União Europeia. O impasse na Europa, com países contestando o acordo devido a questões ambientais e de subsídios, levanta preocupações sobre o futuro das exportações brasileiras.

Os membros da bancada discutiram ainda o manifesto, de 15 frentes parlamentares do Congresso, entre elas a do Empreendedorismo e da Agropecuária, contra o “desrepeito” do governo Lula a decisões da Câmara e do Senado.

Entregue aos presidentes das duas Casas, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, o texto pede a devolução da Medida Provisória nº 1202/23, a chamada MP da reoneração, ou a imediata apreciação do texto, para que seja deliberada ou rejeitada.