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Monitoramento do Ministério da Saúde aponta que capital enfrenta pior cenário em comparação com o resto do país

Com mais de 16 mil casos prováveis de dengue nas primeiras semanas de 2024, o Distrito Federal decretou situação de emergência pela doença. O movimento foi confirmado em decreto do governo local, publicado nesta quinta-feira (25), no Diário Oficial do DF.

A medida permite que o Executivo local possa tomar ações administrativas sob caráter de urgência, voltadas para conter a epidemia. “Em especial, a aquisição pública de insumos e materiais e a contratação de serviços estritamente necessários ao atendimento da situação emergencial, respeitada a legislação em vigor”, diz trecho da publicação.

O texto também aponta aumento de casos de dengue e risco de epidemia por outras doenças ligadas ao mesmo vetor transmissor – o mosquito Aedes aegypti – como zika, chikungunya e febre amarela. A situação emergencial do DF não tem uma data definida para chegar ao fim, com a previsão de que se mantenha enquanto a situação não for estabilizada.

Monitoramento do Ministério da Saúde aponta que o Distrito Federal é a unidade da federação com maior incidência de casos de dengue em comparação à população. O coeficiente nas duas primeiras semanas do ano corresponde a 477. A comparação leva em conta a quantidade de casos aos 100 mil habitantes.

Na sequência, estão os estados do Acre, Minas Gerais e Paraná. Ao todo, o país registrou mais de 120 mil casos. Foram 12 mortes confirmadas pela doença, outras 85 ainda estão sob investigação.

Principais sintomas da dengue

De acordo com orientações do Ministério da Saúde, os principais sintomas da dengue costumam durar entre 2 a 7 dias, e são ligados à dor de cabeça, dores pelo corpo e articulações e fraqueza. Em caso de infecção, a recomendação é buscar atendimento médico. Veja as principais reações:

Febre alta – maior que 38°C;
Dor no corpo e articulações;
Dor atrás dos olhos;
Mal estar;
Falta de apetite;
Dor de cabeça;
Manchas vermelhas no corpo.

Com informações do SBTNews