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Presidente Gustavo Petro e ambientalistas estão preocupados com a possível exploração da Petrobras na foz do rio Amazonas
A ministra do Meio Ambiente da Colômbia, Susana Muhamad, enfatizou neste domingo, 6, a importância de “colocar sobre a mesa” a suspensão da extração de combustíveis fósseis na Amazônia, a fim de se chegar a um “plano progressivo e acordado” com os demais países da região. Para Muhamad, chegar a um acordo sobre a suspensão da exploração de hidrocarbonetos na maior floresta tropical do planeta seria “lógico” e enviaria uma “mensagem muito poderosa ao (Hemisfério) Norte”. A política afirmou que os “megaprojetos” energéticos na Amazônia “geram a abertura de estradas, a fragmentação ecológica, a perda de biodiversidade e, sobretudo, o conflito com as comunidades”. “Até onde vamos chegar, acho que a discussão está apenas começando e esperamos que na declaração (dos presidentes) seja pelo menos mantida para que possa continuar se desenvolvendo”, disse em entrevista coletiva durante a cúpula de oito países amazônicos que ocorre em Belém.
O presidente colombiano, Gustavo Petro, já pediu a Lula que pare de explorar as reservas de hidrocarbonetos da região, durante um encontro no início de julho. Apesar do seu compromisso com a luta contra o desmatamento, Lula não excluiu a possibilidade de a Petrobras explorar um campo de petróleo situado na foz do rio Amazonas, o que tem causado alarme entre os ambientalistas.
Com informações da Jovem Pan