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A preocupação fez a população de Zaporizhzhia se preparar para um suposto desastre

Ucrânia se prepara para uma possível explosão nuclear na usina de Zaporizhzhia, no sudeste do país. A informação foi dada por Kira Rudik, membro do Parlamento ucraniano, ao site de notícias Sky news, no domingo 2.

A preocupação com a suposta explosão nuclear fez a população local se preparar para um possível desastre.

Kira ainda lembrou que no passado a  (ONU) não verificou a situação das instalações por causa de uma negativa dos russos. “A Rússia nunca concordou que as autoridades ucranianas fossem chamadas para tornar a usina uma zona neutra”, garantiu o parlamentar.

O alerta sobre a eminente explosão nuclear chegou também às tropas russas que ocupam o local. De acordo com a Inteligência de Defesa da Ucrânia, os soldados gradualmente estão deixando o território de Zaporizhzhia.

Por meio de comunicado no Telegram, o órgão ainda confirmou que funcionários russos e ucranianos que trabalham na Rosatom, grupo estatal russo especializado em usina nuclear, foram os primeiros a deixar as instalações.

Rússia tomou usina nuclear no início da guerra

As forças militares russas tomaram a maior usina nuclear da Europa, em 2022, no início da guerra com a Ucrânia.

Na época dos primeiros ataques russos, a usina foi tomada por chamas, e três soldados ucranianos foram mortos, segundo a administração regional. Um reator da usina foi danificado, mas não afetou a segurança da unidade de energia nuclear.

No início do conflito, ambos os lados se acusaram de travar perigosos combates em torno do complexo, aumentando o risco de acidentes radioativos.

missão da Agência Internacional de Energia Atômica avaliou as instalações no ano passado. O órgão afirmou que os combates na região violaram “a integridade física” do local.

Zaporizhzhia, construída entre 1985 e 1989, é o maior complexo de energia nuclear na Europa. Cerca de 25% da energia ucraniana é fornecida pela usina, o que também a torna um ativo central para qualquer força invasora ou defensora.

Com infomações da Revista Oeste