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Afirmação é do presidente-executivo da Abiove, durante discurso em fórum do setor, destacando que nas propriedades destinadas à produção de soja no bioma do Cerrado, cerca de 35% das áreas são ocupadas por vegetação nativa.
O discurso internacional “desconsidera que a maior parte do desmatamento ilegal está associado às atividades de grilagem de terras”, diz presidente da Abiove.
Durante sua participação no AgroForum, promovido pelo BTG Pacual , o presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegatais (Abiove), André Nassar , disse que as lideranças estrangeiras precisam entender que a pecuária e agricultura brasileiras têm crescido de maneira sustentável e não são os grandes responsáveis pelo desmatamento ilegal.
Segundo ele, o discurso internacional “desconsidera que a maior parte do desmatamento ilegal está associado às atividades de grilagem de terras. Até existem produtores que não estão em conformidade com a lei, mas estes estão fora da cadeia”.
Nassar comentou ainda que existem cerca de 85 mil Cadastros Rurais Ambientais (CAR) referentes a propriedades que produzem soja no bioma Cerrado e que “desse total, 35% da área é ocupada por vegetação nativa. Precisamos dar valor a essas áreas e mostrar que a produção favorece a sustentabilidade”.
De acordo com o executivo, a Abiove cumpre seu papel de levar a mensagem de Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG, na sigla em inglês) aos produtores brasileiros de soja.
“Somos uma ponte entre o comprador de grãos e o produtor. Cabe a nós entender o que o comprador quer e passar isso para as fazendas”, explicou.
A associação tem atuado para implementar os conceitos de ESG em toda cadeia da soja, que reúne de 50 mil a 60 mil produtores, de acordo com Nassar, destacando que parte desse trabalho é feito através do Programa Soja Plus, que gratuitamente leva capacitação para a gestão das propriedades rurais.
Com informações do IG