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O FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) não é usado apenas para liberar verbas de rescisão em demissão sem justa causa. São muitos os serviços que são realizados através dos recursos acumulados nessas contas. Espera-se agora que o Conselho de Curadores do Fundo de Garantia confirme o aumento da utilização dos fundos já confirmado pelo Grupo Técnico.

O Conselho Curador do FGTS deve aprovar nesta semana um aumento de R$ 4,65 bilhões nos recursos destinados ao financiamento imobiliário na linha Pró-Cotista. O valor total, que hoje é de R$ 6,7 bilhões, será de R$ 11,35 bilhões, valor recorde. Refira-se que a possibilidade de utilização dos fundos será apenas para o serviço dos trabalhadores que tenham conta no fundo.

Essas pessoas têm o direito de usar o saldo disponível para financiar a casa. Seja para quitar dívidas, quitar o crédito do financiamento, seja para extinguir o saldo devedor. É válido para quem não tem outro imóvel em nome no mesmo município, e que pretende adquirir uma mercadoria com valor máximo de R$ 1,5 milhão.

A linha de financiamento dá a quem tem conta no FGTS uma taxa de juros de 8,66% ao ano, além da taxa referencial (TR). Para muitas pessoas essa é uma ótima oportunidade de realizar o sonho de comprar o próprio imóvel. Por isso, é comum que os trabalhadores permitam que valores sejam acumulados em seu fundo de garantia para esse fim.

Novos Recursos do FGTS Financiamento Imobiliário

A ampliação do FGTS para financiamento imobiliário, que deve ocorrer nesta terça-feira (25) na reunião do conselho, confirmou que o orçamento total chegará a quase R$ 30 bilhões. Os valores são mais glamourosos e compensatórios do que usar a poupança.

Segundo dados do Banco Central (BC), a poupança no primeiro semestre de 2023 registrou resultado líquido negativo de R$ 54,5 bilhões. Entre janeiro e maio, 219,1 mil imóveis foram financiados com recursos da poupança da SBPE, resultado 25,2% inferior ao do mesmo período de 2022.

Quem deseja financiar um imóvel com recursos do FGTS deve procurar a Caixa Econômica e apresentar documentos de identificação pessoal, além de documentos do próprio imóvel de acordo com todas as regras.

Com informações da Caixa Economica Federal