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A companhia russa, Rosneft Oil Company, uma empresa que explora petróleo e gás, mas é lider em derramamento de óleo no planeta, teve concessão aprovada para trabalhar a Bacia Sedimentar do Solimões, na Floresta Amazônica.

A firma já tem autorização para explorar 13 blocos em uma das regiões mais cobiçadas, delicadas e preservadas do mundo, com espécies de flora e fauna que, em grande parte, só existem aqui, na Amazônia, com suas etnias indígenas – muitas vezes – isoladas. Do subsolo do Amazonas, sai um dos petróleos mais puros do Brasil.

O problema é que a exploração petrolífera da Bacia do Solimões é, extremamente, perigosa por conta dos métodos utilizados como o fracking hidráulico, que fura as rochas que contém óleo com jatos de água a pressões elevadíssimas. Esse processo contamina o lençol freático e, obviamente, espalha o óleo.

A exploração petrolífera, então, poderia facilmente contaminar em pouco tempo rios e igarapés que são utilizados pelas populações indígenas e ribeirinhas (que moram às margens dos rios), para praticamente todas as tarefas de sobrevivência na selva: do banho à pesca, da comida à própria captação de água para beber.

A esperança, agora, é que o terceiro mandato de Lula (PT), que tem regras bastante rígidas para o agronegócio e o Meio Ambiente, proteja a maior floresta do planeta e impeça que o mundo volte a ver imagens como a Guerra do Golfo Pérsico; quando tropas iraquianas abriram as válvulas dos poços de petróleo do Kuwait, resultando no derramamento de 240 milhões de galões do óleo, causando danos irreparáveis em 700 quilômetros de costa.

 

Com informações do Jornal do Agro