Os cartões de crédito lideraram as transações nos últimos anos, mas ficaram pela primeira vez abaixo na classificação desde que superaram o boleto em 2018.
O Pix ganhou muita força desde que estreou em território brasileiro, especialmente num cenário de crise pandêmica, de Covid-19. Nos primeiros meses de 2021, o vírus entrou em mais uma onda de contaminação, dificultando a população a ter acesso à dinheiro físico. Mas também, a facilidade em fazer transferência de um banco para outro atraiu novos adeptos.
“A partir do final de 2020, o expressivo crescimento do uso do PIX reduziu, em termos relativos, a participação dos demais meios de pagamento e de transferência na quantidade total de transações financeiras”, informou o Banco Central. “Em apenas dois anos de operação, entre novembro de 2020 e dezembro de 2022, o Pix tornou-se o instrumento com maior quantidade anual de transações”, acrescentou.
A instituição informou, ainda, que também foi observado um incremento expressivo da quantidade de transações com cartões de débito e pré-pago, sendo que, nos cartões pré-pagos, isso faz parte do crescimento das instituições de pagamento.